- Frango cremoso com requeijão: clássico e sempre bem-vindo.
- Carne moída com legumes: saboroso, nutritivo e rende bem.
- Palmito com ervilhas e cenoura: para os vegetarianos da casa.
- Brócolis com queijo sem lactose: leve e saboroso.
- Berinjela com tomate e manjericão: um toque mediterrâneo.
Se quiser, posso te mandar receitinhas desses recheios depois!
Substituições possíveis
- Farinha de arroz: por farinha de sorgo ou teff, para variar os nutrientes.
- Farinha de amêndoas: troque por fécula de batata ou farinha de grão-de-bico.
- Manteiga: pode usar gordura vegetal para uma versão sem lactose, ou até azeite bem gelado, embora mude um pouco a textura.
- Ovo: em caso de alergia, substitua por 1 colher de sopa de linhaça dourada hidratada com 3 colheres de água.
Acompanhamentos sugeridos
A vovó adora servir pastelão com uma salada fresca de folhas verdes, tomates cereja e um molhinho de mostarda com mel. Também vai muito bem com um arroz soltinho com cenoura ralada ou até uma sopa leve de legumes, no inverno.
Para as festas de família, sirva em temperatura ambiente com sucos naturais ou chá de ervas.
A história da Massa Podre, com jeitinho sem glúten
A chamada “massa podre” vem da tradição portuguesa, usada em empadas e tortas salgadas desde o século XVIII. A textura quebradiça e amanteigada é sua marca registrada, conseguida com manteiga e pouco líquido.
Aqui no Brasil, ganhou fama nas mãos das nossas avós, sempre recheadas com frango, carne, ou até camarão com catupiry. Ao longo do tempo, com o aumento dos casos de intolerância ao glúten, as cozinheiras caseiras começaram a adaptar as receitas — e é com muito orgulho que eu, vovó apaixonada pela cozinha, compartilho essa versão atualizada.
Um toque pessoal da vovó
Lá em casa, essa massa sempre aparecia nos domingos, quando a família toda se reunia em volta da mesa. Eu preparava cedo, deixava descansar, e as crianças (hoje já adultos!) ficavam curiosas pra saber o recheio do dia.
A massa podre sem glúten entrou na nossa rotina quando um dos meus netos foi diagnosticado com doença celíaca. Desde então, nunca mais deixamos ninguém de fora.
Cada pedacinho desse pastelão carrega uma história, um abraço e o carinho de uma cozinha que acolhe a todos. E é isso que desejo para você: que essa receita seja mais do que uma massa — que seja um gesto de amor.