3. O recheio encantador
Enquanto o bolo esfria, bata o creme de leite com o açúcar e a essência de baunilha até formar um chantilly firme. Corte os morangos em fatias.
Quando as camadas estiverem completamente frias, desenforme com cuidado. Em um prato, coloque uma camada de bolo com o merengue virado para cima. Espalhe o chantilly e os morangos por cima. Cubra com a outra camada de bolo, também com o merengue virado para cima. E pronto: um espetáculo de sabor!
Rendimento
Esta receita serve confortavelmente de 10 a 12 fatias generosas, ou até mais se for cortada com delicadeza. Perfeita para aniversários, encontros de família ou mesmo para alegrar um domingo chuvoso.
Informações nutricionais (por fatia média – aproximadamente 120g)
- Calorias: 340 kcal
- Carboidratos: 28 g
- Proteínas: 5 g
- Gorduras totais: 22 g
- Gorduras saturadas: 11 g
- Açúcares: 18 g
- Fibras: 1,2 g
- Sódio: 90 mg
Valores estimados, podem variar conforme marcas dos ingredientes e quantidade de recheio utilizado.
Dicas da vovó
- Use manteiga de verdade, nada de margarina. Isso faz toda diferença no sabor da massa.
- O merengue fica mais estável se as claras estiverem em temperatura ambiente.
- Para um recheio mais encorpado, acrescente 1 colher de sopa de cream cheese ao chantilly.
- Se não tiver morangos, pode substituir por frutas vermelhas, kiwi ou pêssego em calda (bem escorrido).
- Deixe o bolo montado na geladeira por pelo menos 2 horas antes de servir. Ele fica ainda mais gostoso depois de gelado.
Substituições possíveis
Ideias de acompanhamentos
- Sirva o Bolo da Felicidade com café passado na hora, ou um chá preto com especiarias.
- Uma calda de frutas vermelhas pode ser servida à parte, para dar um toque mais ácido.
- Se quiser ousar, acrescente uma camada de geleia fina sob o chantilly.
História do Bolo da Felicidade
O Kvæfjordkake foi criado na década de 1930 por uma confeiteira norueguesa chamada Hulda Ottestad, que adaptou uma receita importada da Dinamarca para os ingredientes locais. Com o tempo, a receita foi ganhando fama em todo o país, até ser oficialmente nomeada “o melhor bolo da Noruega”.
Ele ganhou o apelido de Bløtkake Blitz porque rapidamente virou febre nos encontros familiares e festas populares. E aqui na nossa casa, ele chegou por acaso, folheando um velho caderno de receitas que minha comadre trouxe de uma viagem à Europa. Bastou uma fornada para eu saber: esse bolo precisava fazer parte das nossas datas especiais. Hoje, virou tradição em aniversários e até no Natal.
Um toque pessoal da vovó
Na nossa casa, o Bolo da Felicidade virou tradição no aniversário das minhas netas. Elas ajudam a bater o chantilly, montam o bolo com as mãozinhas pequenas e, claro, lambem a tigela depois! É uma receita que une gerações, que transforma um momento simples em memória doce.
Mais do que um bolo bonito e saboroso, ele carrega o afeto das mãos que o preparam e a alegria de quem o compartilha. É isso que o torna o Bolo da Felicidade.