- 1 caixinha de morangos frescos, lavados e cortados ao meio
Utensílios utilizados
- Batedeira
- Tigelas médias
- Espátula
- Colheres e xícaras medidoras
- Panela média
- Forma retangular grande (aproximadamente 30×40 cm)
- Peneira (para a farinha e o fermento, se desejar uma massa mais aerada)
- Faca para cortar os morangos
Modo de preparo detalhado
1. Preparando a farofa
Em uma tigela, misture a farinha, o açúcar e a margarina. Vá esfarelando com as pontas dos dedos até formar grumos úmidos. Leve essa farofa à geladeira para firmar — isso vai garantir que ela fique crocante depois de assada.
2. O creme belga
Coloque todos os ingredientes do creme (leite condensado, creme de leite, manteiga e sal) numa panela e leve ao fogo médio. Mexa constantemente com uma espátula de silicone ou colher de pau até engrossar — o ponto é de um brigadeiro mais mole. Reserve na geladeira para esfriar e firmar.
3. Preparo da massa
Na batedeira, bata os ovos, as gemas, a margarina e o açúcar até formar um creme bem clarinho, quase branco. Esse passo é essencial para garantir leveza à massa.
Acrescente o leite e misture levemente (vai parecer que a mistura talhou, mas confia na vó!). Incorpore a farinha de trigo peneirada junto com o leite em pó (ou amido) e o fermento. Misture delicadamente com uma espátula ou colher grande até tudo estar homogêneo. A massa fica pesada e densa, não é líquida como massa de bolo comum.
4. Montagem
Despeje toda a massa na forma untada. Espalhe os morangos por cima da massa. Distribua colheradas do creme belga por toda a superfície. Finalize cobrindo tudo com a farofa bem geladinha.
5. Forno
Asse em forno pré-aquecido a 200?°C por cerca de 35 minutos, ou até que a superfície esteja dourada e ao espetar um palito ele saia limpo (lembrando que pode sair um pouquinho do creme, mas sem massa crua).
Rendimento da receita
Essa receita rende aproximadamente 20 a 24 porções generosas, perfeitas para um café da tarde em família ou para vender por fatia em festinhas e cafés coloniais.
Informação nutricional aproximada (por fatia)
- Calorias: 310 kcal
- Carboidratos: 45g
- Proteínas: 4g
- Gorduras totais: 13g
- Gorduras saturadas: 6g
- Açúcares: 28g
- Fibra alimentar: 1g
Valores aproximados com base em 24 porções. Para versões com menos calorias, veja as dicas da vovó!
Dicas da vovó
- Quer a farofa ainda mais crocante? Acrescente 1 colher de sopa de aveia em flocos ou coco ralado seco.
- Creme com toque cítrico? Rale raspinhas de limão siciliano ou laranja no creme belga já frio.
- Morangos fora de época? Substitua por banana em rodelas, maçã com canela ou pêssegos em calda bem escorridos.
- Leite em pó ou maizena? Os dois ajudam a dar leveza. O leite em pó traz um sabor mais adocicado, a maizena uma textura mais fofa.
- Versão sem lactose? Use creme de leite vegetal, leite vegetal e margarina sem lactose. Fica uma delícia!
Acompanhamentos ideais
Essa cuca combina perfeitamente com um café coado fresquinho, chá de ervas ou até um capuccino caseiro. No verão, sirva com uma bola de sorvete de creme ou um fio de leite condensado por cima da fatia já morninha — vira sobremesa dos deuses!
Um pedacinho da história da cuca
A palavra “cuca” vem do alemão Kuchen, que significa bolo. Essa iguaria chegou ao Brasil pelas mãos dos imigrantes alemães, principalmente no Sul do país, onde virou tradição nas mesas de café colonial.
A receita foi sendo adaptada com ingredientes locais e um jeitinho brasileiro de fazer, ganhando novos sabores e formas. A versão com frutas e farofa se popularizou tanto que hoje já é um patrimônio afetivo, presente nas festas de família e nas vitrines das padarias do interior.
Mas esta aqui, minha filha, é especial: é a Cuca com Creme Belga e Morangos. Com aquele creme que lembra um sonho e o toque azedinho e suculento do morango, é de comer rezando!
Um toque pessoal da vovó
Ah, minha neta… Essa receita tem gosto de domingo com a família reunida em volta da mesa, com o cheiro doce invadindo a casa e os risos ecoando pela cozinha. Eu mesma já fiz essa cuca em aniversários, cafés da tarde e até vendi na quermesse da igreja — sempre foi sucesso!
Guardar essa receita é como guardar um pedacinho da nossa história. E se um dia tu quiser deixar tua marca nela, invente tua própria versão. Com amor, qualquer receita vira memória.