Montagem
Com a massa já na forma e crescidinha, espalhe a farofa generosamente por cima. Se quiser um toque mais doce e frutado, coloque colheradas de geleia de goiaba ou de frutas vermelhas aqui e ali, entre a farofa.
Leve ao forno preaquecido a 180?°C por cerca de 35 a 40 minutos ou até dourar. O cheirinho vai tomar conta da casa, te aviso logo! Depois, é só deixar esfriar um pouco antes de cortar em quadradinhos ou fatias generosas.
Rendimento
Essa receita rende cerca de 12 pedaços grandes ou 16 médios, dependendo do tamanho da forma e da sua generosidade na hora de cortar!
Informações nutricionais (porção de 100g)
- Calorias: 310 kcal
- Carboidratos: 45 g
- Proteínas: 5 g
- Gorduras totais: 11 g
- Gorduras saturadas: 6 g
- Fibra alimentar: 1 g
- Sódio: 80 mg
(Valores aproximados, podem variar conforme os ingredientes utilizados)
Dicas da vovó
- Farinha aos poucos, sempre! Assim você acerta o ponto sem errar a mão.
- Leite morno, não quente! Se estiver muito quente, o fermento “morre” e a massa não cresce.
- Quer uma cuca mais úmida? Coloque fatias finas de banana sobre a massa antes da farofa. Fica dos deuses!
- Farofa dourada e crocante? Deixe o forno em temperatura média e evite abrir a porta antes dos 30 minutos.
Substituições possíveis
- Açúcar mascavo na farofa: Dá um sabor mais rústico e cor caramelo linda!
- Leite vegetal: Pode usar leite de amêndoas ou aveia, se preferir uma versão sem lactose.
- Farinha integral: Substitua até 1/3 da farinha branca por integral. A massa fica um pouco mais densa, mas saborosa e com mais fibras.
Ideias de acompanhamentos
- Uma xícara de café coado na hora, de preferência sem açúcar, combina que é uma beleza!
- Chá preto com cravo e canela realça a canela da farofa e esquenta a alma.
- Sirva com creme de baunilha para uma sobremesa mais sofisticada.
- Geleias caseiras também fazem um par perfeito: experimente com geleia de morango, pêssego ou framboesa.
Um pouquinho da história
A cuca nasceu na Alemanha com o nome de “Streuselkuchen”, que significa “bolo com streusel” (essa farofinha amanteigada tão querida). Quando os imigrantes alemães chegaram ao Brasil no século XIX, trouxeram consigo não só seus sonhos, mas também suas receitas.
A cuca logo encontrou solo fértil por aqui, especialmente em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, onde as padarias e quitandas familiares começaram a prepará-la com os ingredientes disponíveis localmente. Com o tempo, o povo brasileiro foi dando seu toque: banana, goiabada, maçã, doce de leite…
Mas a Cuca Alemã Tradicional ainda é a que toca mais fundo no coração.
Um toque pessoal da vó
Querido(a), cozinhar é como contar uma história. Cada colherada tem um pouco da gente, um pouco de quem nos ensinou, e um tanto de amor. Essa cuca é mais do que uma receita: é um abraço, é aquele cheiro que lembra casa de vó, é partilha.
Guarde essa receita com carinho, prepare com paciência e ofereça com um sorriso. E se alguém perguntar onde você aprendeu, diga que foi com uma vó que acredita que a cozinha é o melhor lugar do mundo.